segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O monge e os grãos de feijão

                                                                     
Diz uma lenda que um monge, próximo da idade para se aposentar, precisava encontrar um sucessor.
  Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para colocar a sabedoria dos dois à prova.
...
Ambos receberam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreenderem a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos.
As bolhas em seus pés já sangravam causando-lhe imensa dor.
Por causa disso ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos voltam ao pé da montanha para ouvirem do monge o óbvio anúncio.
  Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta ao seu oponente como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei – foi a resposta.
Há sempre um jeito mais fácil de levar a vida e os problemas que ela oferece.

Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento e o como você lida com eles é você quem determina.
O como você “carrega os feijões” fazem toda a diferença. Veja o que está incomodando em sua vida e mude a forma de lidar.



"Somente quando está suficientemente escuro, você consegue ver as estrelas."
 
 


O Bom semeador.

Era uma tarde ensolarada em algum lugar depois das montanhas.A brisa batia e o cheiro do campo invadia o espirito de quem vivia por ali.Então um garotinho de aproximadamente uns doze anos está correndo um pouco além do po
voado.A sensação de liberdade é incrível. Não havia tanta maldade naquela época como existe hoje em dia.Animais pastavam tranquilamente e as pessoas viviam em comunhão.O garoto corre até que se depara com um dos idosos que moravam no povoado. O senhor estava plantando alguma coisa em uma parte do campo onde havia poucas árvores. Curioso, o menino se aproximou para saber o que o senhor estava plantando.
- Boa tarde moço! - Disse ele com as mãos na cintura. Então o senhor levanta seus olhos e responde.
- Boa tarde filho! - Após dizer isso, abaixa novamente sua cabeça e continua cavando.
- O que o senhor está fazendo? - Indagou o menino.
- Estou plantando Jabuticabas. Você gosta?
 - Sim! Adoro!
- Eu também! - Emendou o senhor. O menino olhou para o idoso e sorriu.
- Moço, mas Jabuticaba não demora a crescer? - Indagou o menino.
 - Sim! Demora bastante a crescer. E uns vinte anos para que possa dar boas Jabuticabas. - Respondeu o senhor com alegria.
 - Entendi. - O menino sorriu ironicamente.
 - O que foi? - Questionou o idoso.
- Nada moço. - Respondeu o menino, mas continuou olhando e sorrindo.
- Pode falar. Acho que sei no que você esta pensando. - O idoso estava sorrindo ao dizer isso.
- Para que o senhor está plantando isso se sabe que demora tanto a colher...
- E eu provavelmente nem chegarei a colher nenhuma Jabuticaba, porque já sou bem velho não é? - Completou o senhor sorrindo.
- Sim... - Respondeu o menino sem jeito após baixar a cabeça e por as mãos no bolso.
- Vem cá! - O senhor chamou o menino que se sentou ao seu lado. Então o idoso parou o que estava fazendo, respirou fundo e olhou para o menino. - Não estou pensando em colher essas jabuticabas.
- Como assim? Então por que esta tendo o trabalho de plantar? - Questionou o menino surpreso com o que acabara de ouvir.
- Bom, - Prosseguiu o senhor. - Estou plantando para que você possa colher um dia.
- Eu? Mas por quê? - Continuou surpreso o menino.
- Porque é isso que sempre devemos fazer. Não estou fazendo pensando em mim. Estou pensando em você, nas outras crianças do povoado, nos seus filhos, talvez netos... - Respondia o senhor com alegria. O menino sorriu. - Na vida devemos fazer o bem para todas as pessoas sem esperar receber nada em troca. Por que os que vieram antes de mim plantaram tudo o que temos hoje aqui. Certo? - O idoso estava sorrindo e satisfeito com a lição que havia acabado de ensinar.
- Certo! O senhor é muito sábio... - Disse o menino satisfeito com o que havia acabado de aprender.
           Pierre Martins
                                                                     

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